O Código da Vinci, Dan Brown

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ISBN-13: 9788575421130

ISBN-10: 8575421131

Ano: 2004

Páginas: 480

Editora: Arqueiro

Sinopse: Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. 

Momentos antes de morrer, Saunière deixa uma mensagem cifrada que apenas a criptógrafa Sophie Neveu e Robert Langdon, um simbologista, podem desvendar. Eles viram suspeitos e em detetives enquanto tentam decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica. 

Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal.

Nenhum livro causou mais polêmica nos últimos anos do que O Código da Vinci. O motivo? Esse livro mistura a História da Igreja Católica, ficção e teorias da conspiração. Bastou O Código da Vinci ser publicado para, pelo menos aqui no Brasil, todo mundo ter algo para falar sobre ele. Lembro que, na época, praticamente todos os veículos de comunicação falaram alguma coisa sobre o assunto: teve gente defendendo a teoria do livro e teve gente falando que tudo era uma grande mentira. Teorias verdadeiras ou falsas a parte, o livro é incrível. Se não fosse, ninguém teria falado tanto sobre ele.

O livro começa com o curador do Museu do Louvre, Jacques Sauniére, sendo assassinado. Cerca de uma hora e meia depois Robert Langdon recebe a visita do chefe da Polícia Judiciária Francesa pedindo para que ele se dirija ao museu. Antes de morrer, Jacques Sauniére representou uma série de símbolos e escreveu um nome no chão do museu: Robert Langdon. É claro que o chefe da polícia acredita que se trata de uma medida desesperada de Sauniére para denunciar seu assassino.

No entanto, uma pessoa entende parte da mensagem como um recado para que ela procurasse o renomado simbologista e não como uma denúncia. A neta de Sauniére, Sophie Neveu, vai ao Museu do Louvre tentar tirar Robert dessa enrascada. É então que eles começam a decifrar uma série de pistas que Sauniére espalhou pelo museu antes de morrer e descobrem que o ex-curador do Louvre era membro de uma antiga sociedade secreta conhecida como Priorado de Sião. O Priorado de Sião foi fundado em 1099 para proteger o segredo do Santo Graal.

As pistas os guiam diretamente para a busca dessa relíquia. O problema é que os dois não estão sozinhos nessa busca. O Opus Dei, uma organização católica conhecida por seu conservadorismo e pelas práticas de mortificação corporal, também está atrás do Graal. Só que ao invés de protegê-lo, o Opus Dei quer destruí-lo. Por trás das ações do Opus Dei (de um jeito muito estranho, devo acrescentar), temos uma figura conhecida apenas por Mestre que comanda as ações do líder da organização e do monge Silas.

O que causou tanta polêmica na época da publicação do livro é a natureza do Graal. Não vou contar o que ele é para não dar spoiler, mas, vou deixar vocês com uma pulginha atrás da orelha dizendo que há símbolos que são representados de várias formas e o livro nos mostra a natureza do Graal a partir da simbologia. 

Assim como em Anjos e Demônios, em O Código da Vinci o autor nos engana o tempo todo. A cada momento desconfiamos de que um personagem diferente é o Mestre. Isso é uma estratégia brilhante! A cada página, somos surpreendidos por revelações que fazem com que seja impossível desgrudar do livro até a solução do mistério. 

Achei que Inferno não fosse perder o posto de meu livro preferido do Dan Brown, mas O Código da Vinci está brigando fortemente com ele por esse posto. Recomendo muito a leitura desse livro. Uma última consideração: o filme é muito bom, mas, obviamente, o livro é melhor que o filme.

Qual livro do Dan Brown é o preferido de vocês? Me contem nos comentários.

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